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terça-feira, 17 de abril de 2012

Aquele que espanca
Na minha lembrança
Eu recordo os gritos
Daquele que espanca
Uns olhos bonitos



Guardo também o terror
Daquele som maldito
Já não sabia se era amor
Se o havia não consinto



Esta dor
Deixou revolta
Daquele que viu vida sem cor
Daquele que deixara uma ponta solta




Muitas coisas tive de enfrentar
As  vezes com desconforto
No caminho continuava a andar
Com um triste som morto




Meu coração ainda sente
A dor de que tanto padecia
E ainda permanece na mente
Quem sabe ate qualquer dia

Cláudia Pereira

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